Um relatório produzido pelo Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) alertou para a presença do bicudo-do- algodoeiro (Anthonomus grandis), considerado a maior praga da cotonicultura nacional, na entressafra da cultura.

O estudo foi realizado a partir da instalação de armadilhas de feromônio em propriedades de todas as regiões, para conseguir chamar a atenção para as áreas de maior presença dessa praga. “Fazendo o levantamento das populações do bicudo em Mato Grosso, temos condições de alertar produtores e técnicos para as áreas que oferecem maior risco, evitando assim grande pressão da praga na safra 2018/2019”, comentou o entomologista do IMAmt, Guilherme Moura Rolim.

O material resultante da coleta será disponibilizado para produtores associados à Ampa (Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão) e disponibilizado para consulta nos sites da Ampa e do IMAmt, para que produtores de todo o país possam ter acesso. “É importante redobrar a atenção nas áreas com maior captura, principalmente naquelas onde houve dificuldade na destruição de soqueira, bem como realizar a destruição de qualquer planta de algodoeiro, evitando a permanência e/ou reprodução do inseto durante a entressafra”, afirmou.

O especialista ainda comentou que a única forma de conseguir controlar a praga é fazendo o monitoramento constante das lavouras. “É de extrema importância a manutenção da vigilância constante, pois o trabalho bem feito nas três últimas safras pode ser perdido, caso haja algum relaxamento ou falta de atenção com as ações que devem ser realizadas nesse período de pré-safra 2018/2019”, concluiu.

Para as plantações de algodão, a BRA Agroquímica oferece diversos produtos para garantir a qualidade e rentabilidade da cultura, são eles: BAND (fungicida), GRASSATO 480 SL (herbicida), ACETA (inseticida) e COPA (inseticida).

Fonte: Agrolink