Soja, milho, arroz, café, trigo e feijão são os principais tipos de grãos produzidos no Brasil e apresentam uma série de desafios e oportunidades para o país, já que para a safra de 2018/2019 há indícios de que o Brasil assumirá a dianteira na produção mundial de grãos, favorecendo o produtor brasileiro que produz, principalmente, soja e milho.

“O momento é bom para o produtor brasileiro. O produtor vendeu mais acelerado que no ano passado e deve começar a reduzir a fixação, aguardando preços melhores. Com prêmios e preços altos, pode acelerar a comercialização da safra 2018/19”, explica o especialista Étore Barone, da consultoria INTL FCStone.

Estima-se que a produção da soja brasileira deve chegar, em condições normais de clima, ao total de 120 milhões de toneladas colhidas, sendo que para os Estados Unidos a média estipulada é de 117 milhões, contra 57 milhões de toneladas produzidas na Argentina.  Segundo Barone, 55% da soja produzida no país é destinada à exportação e apenas o restante ficam para o mercado interno, sendo que metade vai para abastecer as indústrias. Além disso, o especialista garante que as taxas impostas tanto por China quanto pelos EUA estão fazendo com que se torne mais barato para os orientais comprarem a soja brasileira.

Quanto ao milho, a expectativa é de que os produtores brasileiros colham 26 milhões de toneladas no verão e 65 milhões de toneladas no inverno, sendo que as exportações devem fechar em 30 milhões de toneladas e o consumo em 57 milhões, com os estoques iniciais contendo 14 milhões de toneladas. No entanto, Barone alerta para a possibilidade de falta de soja na entrada da safra 2019, em razão da quebra da produção brasileira deste ano.

Além disso, para proteger o desenvolvimento dos grãos e garantir alta produtividade das culturas, a BRA Agroquímica possui linhas de fungicidas, herbicidas, inseticidas, nutrição vegetal e pastagem, com produtos eficientes indicados para diferentes tipos de plantações.

Fonte: Agrolink