Citros, ou melhor, laranjas, tangerinas, limões, limas, entre outras variedades, são frutas ácidas e cultivadas em grande escala no Brasil e que possuem grande adaptabilidade a diferentes condições climáticas e aos tipos de solos.
No país, a maior demanda de citros produzidos organicamente é de frutas para consumo in natura, para o mercado interno, e suco concentrado, para o mercado externo. No entanto, um dos principais produtos obtidos é o suco de laranja orgânico, concentrado e congelado, produzido pelo processo de extração e concentração, que não contém aditivos e é congelado em baixas temperaturas para preservar o seu teor de vitamina C.
No entanto, este é um momento de conflito para a citricultura brasileira! A procura por laranja esteve um pouco mais aquecida nos últimos dias, segundo colaboradores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), mas a baixa oferta de frutas com qualidade é o que continua impulsionando os preços. De 22 de fevereiro a 1º de março, a média da laranja pera era de R$ 26,08/cx de 40,8 kg, na árvore, e registrou uma alta de 7,1%.
No caso da lima ácida tahiti, o clima mais firme nas regiões produtoras acompanhadas pelo CEPEA favoreceu a colheita nos últimos dias. Além disso, os pesquisadores apontam que o volume no mercado de mesa, porém, continua sendo controlado pela elevada demanda industrial e externa, o que evita quedas significativas dos preços. Já a laranja tahiti foi comercializada à média de R$ 13,42/cx de 27 kg, colhida, com um leve recuo de 3,8%.
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