De acordo com pesquisa da consultoria Spark Inteligência Estratégica, aumentou fortemente o uso de fungicidas protetores na safra 2016/17, quando alcançou nada menos que 38% das áreas de soja. A adoção média destes produtos cresceu significativos 32 pontos percentuais desde a temporada 2014-15.
egundo dados do levantamento, a expansão da demanda pelos fungicidas protetores ganhou força com o aumento da resistência da ferrugem asiática, e consequente redução do desempenho, dos fungicidas sistêmicos. O estado que mais uso fez dos produtos de contato foi o Rio Grande do Sul (55%), seguido pelo Mato Grosso do Sul (40%), Mato Grosso (39%), São Paulo (39%), Paraná (34%) e Goiás (33%).
“O avanço dos fungicidas de contato sinaliza a preocupação do produtor em controlar a ferrugem e em combater a resistência do fungo causador da doença a produtos tradicionais”, explica o engenheiro agrônomo e sócio-diretor da Spark, André Malzoni dos Santos Dias. A pesquisa acrescenta que algum tipo de fungicida foi adotado em 98% das lavouras brasileiras.
Em termos de mercado, as vendas de fungicidas significaram 33% do comércio de defensivos agrícolas no Brasil. De acordo com dados das empresas do setor, os agroquímicos movimentaram US$ 9,6 bilhões no ano passado.
Fonte: www.agrolink.com.br
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