Para quem produz feijão no Mato Grosso, o segundo semestre de 2018 começou com perspectivas animadoras. O início do mês de julho foi marcado pela redução de 12% para 5% da alíquota de ICMS cobrado na venda do feijão para outros estados e, além disso, pelo sinal verde concedido à criação de um fundo de apoio à cultura, proposta aprovada pelo Governo do Estado.

No Mato Grosso o consumo de feijão é pequeno.  São aproximadamente 50 mil toneladas por ano, número baixo diante da produção que passa das 400 mil toneladas anuais. No entanto, a expectativa é que a diferença seja exportada para outros estados ou outros países. E é aí que está a importância das recentes conquistas.

“A criação do fundo do feijão irá contribuir para o desenvolvimento da cadeia, fomentando a realização de novas pesquisas em tecnologia para a cultura”, ressaltou Afrânio Migliari, secretário executivo da Associação de Produtores de Feijão, Trigo e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir). Ele ainda destacou que o avanço de toda a cadeia depende das novas tecnologias e também do investimento privado para sair com mais agilidade do papel.

Para culturas de feijão, que muitas vezes são atacadas por fungos, a BRA Agroquímica apresenta dois excelentes defensivos, conhecidos como Orbis e Banda, que controlam as doenças e protegem a plantação. Além disso, quando o problema são os insetos, a BRA também possui duas opções de produtos que podem aumentar a produtividade e evitar a deterioração, são eles: Aceta e Permetrina 384. Agora, se a falha é na nutrição vegetal, que impede o desenvolvimento do feijão, a BRA oferece duas alternativas, o BRA 30 (com diferentes fontes de nitrogênio) ou BRA Flex, ambos capazes de melhorar a cobertura do limbo folhear, aumentando a absorção dos nutrientes.

Em relação ao fundo de feijão, antes de definir as primeiras ações será preciso consolidá-lo juridicamente para garantir a sua longevidade. Somente a partir disso será possível colocar em prática as ideias que podem impulsionar a cultura no estado, tanto aquelas direcionadas ao incentivo às pesquisas, quanto àquelas que visam promover o feijão produzido no Mato Grosso, dentro e fora do país.

Fonte: Canal Rural