A febre aftosa, doença viral altamente contagiosa e que afeta principalmente animais bovinos de leite e de corte e os suínos, pode ser transmitida pela baba do animal ou por contato indireto por meio de alimentos, água, ar, pássaros e humanos.

Além disso, por ser extremamente resistente, o vírus pode permanecer por meses na medula óssea do animal (mesmo depois de morto), no pasto, na farinha de ossos e no couro.

Por isso, com a proposta de evitar riscos à produção de carne do estado e do Brasil, a prevenção da doença é feita por meio de vacina obrigatória aplicada de 6 em 6 meses, a partir do terceiro mês de vida do animal.

Para os criadores, a data limite para vacinação do rebanho é dia 31 de maio. Todos devem aderir a Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa, que teve sua abertura oficial realizada na propriedade de Selito Carboni, em Barra do Ribeiro.

A expectativa é de que até o dia 31 de maio, 13,8 milhões de bovinos e búfalos sejam vacinados em todo o Rio Grande do Sul. O objetivo da campanha é estimular a vacinação neste período em todas as mais de 311 mil propriedades rurais do estado.

As doses de vacina devem ser adquiridas em casas agropecuárias credenciadas. A lista das lojas que passam pela fiscalização da Secretaria da Agricultura pode ser conferida no site www.agricultura.rs.gov.br/aftosa. O produto deve ser mantido refrigerado entre 2° e 8° Celsius até o momento da aplicação, não devendo nunca ser congelado.

Após a aplicação da vacina, os produtores precisam informar a atividade na Inspetoria de Defesa Agropecuária da sua região. O prazo para a comunicação da vacinação é de cinco dias úteis após o término da etapa.