O consumo de produtos biológicos está a crescer cada vez mais e a evolução do setor passa a estimular fortemente a produção desses alimentos. Consequentemente, o mercado está se desenvolvendo e cresce aceleradamente. Prova disso é que, hoje, lojas, supermercados e até padarias se dedicam a oferecer produtos biológicos.

Neste cenário, aumenta a consciência sobre o uso de biopesticidas, incluindo a segurança e a eficiência, bem como legislações que estão intensificando este setor. O mercado de pesticidas biológicos cresceu 24% entre 2014 e 2016 globalmente para mais de US$ 1,8 bilhão, segundo o novo relatório chamado de Biopesticidas Globais: Uma visão geral dos Pesticidas Naturais e Microbiais, elaborado pela consultoria Kline.

Cultivos de soja, milho e algodão tem a maior participação com cerca de 36% do total. Tomates, cenouras, alface e pepinos são o segundo maior grupo. Como os benefícios dos biopesticidas estão sendo amplamente reconhecidos, eles são cada vez mais usados para complementar e aumentar o uso de mais pesticidas convencionais.

Estima-se que o mercado deve continuar crescendo em dois dígitos na próxima década, com crescimento robusto em países como Brasil, China e França. Atualmente, os Estados Unidos, China e Itália são os maiores mercados, chegando a quase 80% do mercado global. Além disso, os Estados Unidos são os maiores consumidores, com quase 12%.

O uso de biopesticidas, principalmente microbiais, como tratamento de sementes aumentaram em quase todos os países pesquisados. Isso parece ser uma forma eficiente para aplicar biopesticidas que é tanto efetiva em termos de custo e fácil de aplicar. Na maioria dos casos, esses biopesticidas são aplicados em combinação com pesticidas convencionais para controle de amplo espectro para controlar economicamente os nematoides ou doenças do solo.