O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago registrou, no dia 29 de junho, perdas de 3,25 pontos no contrato de agosto de 2018, fechando em US$ 8,635 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na Bolsa de Chicago (CBOT) também fecharam com desvalorizações entre 2,75 e 3,50 pontos.
O mercado norte-americano da soja fechou a última semana de junho com perdas nos principais contratos futuros, em reflexo do novo relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, os futuros atingiram a mínima dos últimos 10 anos, e “parece não haver um fim em vista para essa tendência de baixa na opinião de muitos analistas”.
De acordo com a Consultoria AgResource, após a publicação do Relatório de Área e Estoques do USDA, o mercado tentou desengatilhar novas altas, frente aos singelos aumentos das projeções numéricas: “A especulação esperava dados de área para a soja estadunidense ainda maiores que os atuais 36,26 milhões hectares – os quais foram ajustados em elevação de 200mil em relação ao relatório de março.”
“Contudo, a área de soja em 2018 para os Estados Unidos foi reafirmada acima da área destinada ao milho, pela primeira vez na história do país. Assim como a ARC vem alertando há dias, qualquer tentativa de uma tendência altista nas commodities agrícola no curto-prazo seria suprimida pela indefinição político-comercial do embate EUA-China. Até que qualquer resolução desde conflito se resolva, nenhuma alta será sustentada por muito tempo no mercado”, concluem os analistas.
Fonte: Agrolink
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