A produção de café no Brasil, que ao longo do tempo fez com que produtores desenvolvessem novas técnicas para o cultivo e investissem em tecnologias para garantir a qualidade dos plantios, é também responsável por fazer com que o país seja de longe considerado o maior produtor da cultura, se destacando no mercado mundial.
Além disso, na safra de 2018/2019, a colheita de café no Brasil aumentou 61% do total e se aproximou do ritmo registrado na média dos últimos cinco anos para esta época. No entanto, o fator climático foi primordial para essa alta produtividade. É isso mesmo! O tempo seco contribuiu para o bom andamento da cultura.
Em uma semana, o avanço na colheita foi de oito pontos percentuais e as atividades agora estão apenas ligeiramente atrás dos 65% de igual momento de 2017. A média para o período é de 64%.
Tomando por base a estimativa da Safras & Mercado, já foram colhidos quase 37 milhões de sacas de café. “Destaque para o bom avanço da espécie de café conhecida como conilon. Já a colheita de arábica anda alinhada com a média para o período”, comentou o consultor de Safras & Mercado, Gil Barabach.
Até o momento, a colheita de arábica, principal variedade cultivada no país, alcança 52% da safra, contra 57% em igual época do ano passado e 53% para média do período.
Já os trabalhos com conilon, apesar da boa acelerada, continuam atrasados em relação ao normal para o período. A colheita do também chamado robusta gira em torno de 86% da safra projetada, frente a 93% em igual época do ano passado e 96% de média.
Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, a estiagem tem favorecido a colheita de café, cuja qualidade tem sido positiva.
Como as chuvas estão abaixo da média em praticamente todas as áreas produtoras de café do país há 90 dias, a tendência para as próximas semanas também é de tempo quente e seco.
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